Transportes e Comunicações


Viajar e comunicar: tempo e distância.
A chegada do comboio a Guimarães em 1884 foi um dos maiores eventos da sua história moderna. Acabava-se o isolamento. Nesta secção, viajamos pela evolução dos transportes: das diligências na estrada real à epopeia ferroviária, passando pelo saudoso carro americano de tracção animal e pela introdução do automóvel. A história de como encurtámos distâncias, construímos estradas e ligámos Guimarães ao resto do mundo.


A modernidade chegou a Guimarães sobre carris e rodas. A evolução dos meios de transporte e das vias de comunicação foi determinante para o desenvolvimento económico e social do concelho. Esta secção documenta essa revolução que acabou com o isolamento secular e abriu a cidade ao mundo.
A etiqueta Transportes (e Comunicações) agrega a crónica da mobilidade em Guimarães. O capítulo central é, sem dúvida, a chegada do caminho-de-ferro. Analisa-se a longa luta política para trazer o comboio até à cidade, a inauguração festiva com a presença do rei e o impacto imediato na indústria e na circulação de pessoas.
Mas há outras histórias fascinantes: a do carro americano, puxado por cavalos, que ligava a estação ao centro e depois a Penha, um ex-líbris da cidade durante décadas; a abertura das grandes estradas de macadame que substituíram os velhos caminhos de terra; e a chegada dos primeiros automóveis, máquinas barulhentas que assustavam a população.
Fala-se também da evolução dos transportes públicos, das carreiras de autocarros e da construção do teleférico, já numa era mais recente.
Estes textos mostram como a engenharia e a vontade política transformaram a paisagem e a noção de tempo e distância. É a história de como Guimarães deixou de ser uma ilha no interior do Minho para se integrar na rede nacional, acelerando o passo rumo ao futuro.
Encurtar distâncias:
Mobilidade e comunicações
Transportes e comunicações nas Memórias de Araduca






