

Termos de utilização e informação legal
O projeto Memórias de Araduca engloba a presença digital do Autor, António Amaro das Neves, constituída pelo site araduca.pt e pelo blogue araduca.blogspot.com.
Contacto
Memórias de Araduca disponibiliza um formulário de contacto e um endereço de email para o envio de sugestões, críticas, correcções, contributos e dúvidas.
Ligações ÚTEIS
Nas Memórias de Araduca disponibiliza uma lista de endereços que o Autor costuma utilizar nas suas pesquisas ou com os quais tem afinidades.
Memórias de Araduca:
História e caminho
Desde outubro de 2007, o blogue tem sido o guardião de histórias resgatadas à "arca do esquecimento". Mais do que um arquivo, afirmou-se como um diário cívico e cultural, onde a história de Guimarães, a política e a tradição se cruzam. Agora alojado em blog.araduca.pt, continua a ser o palco da escrita regular e da atualidade, mantendo viva a chama da nossa identidade e a defesa intransigente do património.


O blogue, um diário irregular
a webpage, um arquivo vivo
Com quase duas décadas de escritos, a riqueza do acervo exigia uma nova arrumação. O araduca.pt nasce para transformar a dispersão cronológica em organização temática. O objetivo é recuperar e estruturar os temas vimaranenses, tornando a leitura acessível e lógica. Este é o espaço para aprofundar o conhecimento, permitindo novos formatos e uma visão estruturada da história e cultura de Guimarães.
De Araduca a Guimarães
Memórias de Araduca é um projecto de António Amaro das Neves sobre história e cultura de Guimarães e do Minho, iniciado em Outubro de 2007.


Memórias de Araduca
Assim como Araduca, a cidade mítica que dizem que terá existido no local onde Guimarães depois se implantou, também a história de Guimarães se confunde, não raras vezes, com lendas e tradições que a historiografia nem sempre confirma.
Este blogue é um espaço de opinião e divulgação dedicado à história, à cultura, ao modo de ser e às tradições de Guimarães e dos vimaranenses. De vez em quando, também é um lugar de causas. As opiniões aqui expressas apenas reflectem e comprometem o pensamento do autor que as subscreve.


Araduca
E assim a nossa leal vila de Guimarães tão antiga, como ilustre, teve tantos nomes, como foram as nações que a ocuparam: foi a sua fundação dos Galos Celtas, porque ficaram estes tão desbaratados, que compadecidos os Gregos do suas desventuras os receberam entre si, e com afabilidade lhe deram lugares, e terras, onde vivessem, e de tal maneira os trataram como seus filhos, que desta sorte ficaram naturais, e moradores de Entre-Douro-e-Minho, cultivando a terra que fica entre Lima e Minho. Aos Tudertanos que entre os Galos Celtas era gente mais nobre, e que haviam escapado da derrota, que entre si tiveram na passagem da rio Lima, e que ficando atrás se foram aposentar na antiga morada dos príncipes da Lusitânia, ali fizeram uma povoação a que chamaram Araduca, da qual Ptolomeu faz menção L. 2. C. 5 no ano de 339 antes de Cristo, onde agora está situada a vila de Guimarães.”


Padre Torcato Peixoto de Azevedo
Ser de Guimarães
Guimarães tem sido sempre também uma das constantes da minha vida. Em toda a parte me dou a conhecer como homem de Guimarães E, em toda a parte, me conhecem como tal.Quando alguém me pergunta se sou português, é do meu hábito – e da minha verdade – responder:‘Não, não sou português, sou mais do que isso, sou de Guimarães! Com efeito, sou de uma pátria pequenina e sólida chamada Guimarães, que tem por limite Vizela e Caneiros, a Penha e a Pisca. O resto, meus velhos amigos, é a fronteira de um outro mundo’.No amor pelos homens, e na defesa dos seus direitos e dignidade, não reconheço fronteiras. Mas a minha Pátria, a Pátria que me fez vibrar, a minha Pátria autêntica e forte é a Pátria da minha infância, é Guimarães!


Joaquim Novais Teixeira
Os Vimaranenses
Porque têm história, a história é objecto de culto entre os vimaranenses. Não exactamente a história-ciência, tal como agora consta dos livros e se ensina nas universidades. Essa, não lhes diz grande coisa, porque há uma outra história, a deles, muito mais antiga, muito mais perene, que se transmite de geração em geração, carregada de verdades inquestionáveis. É a essa história que os vimaranenses se vinculam e que veneram como parte indissociável da sua herança colectiva. Até o mais humilde e menos letrado dentre eles será capaz de a defender, com a galhardia e a veemência dos que se sabem senhores da razão, com o mais ilustrado dos catedráticos. Porque, como já alguém disse, em Guimarães somos todos historiadores.


António Amaro das Neves
As faces das memórias
Instântaneos de um percurso de duas décadas pela história, pela cultura e pelas tradições de Guimarães


2007


















