Trabalho


Artes e ofícios: a vida laboral.
Guimarães foi erguida pelo labor das suas gentes. Esta secção distingue-se da que agrupa a Economia ao focar-se no fator humano: o trabalhador. Das antigas corporações de mesteres aos milhares de operários e operárias que encheram as fábricas têxteis. Aqui documenta-se a dureza do trabalho, a evolução das condições laborais, as primeiras greves, o associativismo operário e as festas do 1.º de Maio. A história social vista a partir do chão de fábrica e da oficina.


Por trás da indústria e do comércio, estão as mãos de quem trabalha. A história de Guimarães é indissociável da massa laboriosa que, século após século, garantiu a produção de riqueza. Esta secção dá protagonismo aos artífices, aos operários e à organização social do trabalho.
Sob a etiqueta Trabalho, reunimos os capítulos da história social vimaranense. Recuamos às corporações medievais e da Idade Moderna — os grémios de sapateiros, tecelões, curtidores — para entender como se regulava o ofício e se transmitia o saber.
Mas o grande foco recai sobre a revolução industrial e o nascimento do proletariado em Guimarães. Observam-se as duras condições de vida nas fábricas de fiação e tecelagem, o trabalho infantil e feminino, e os horários extenuantes. Em contraponto, documenta-se a emergência da consciência de classe: o nascimento das associações de socorros mútuos, os sindicatos e as primeiras reivindicações por direitos básicos.
Registam-se greves históricas que pararam a cidade e os momentos de celebração e protesto, como o Dia do Trabalhador.
Esta é uma homenagem documental a quem construiu a cidade com o seu esforço. É a história das "gentes do povo", muitas vezes anónimas nos manuais escolares, mas que aqui ganham nome e rosto através da análise das suas lutas e do seu quotidiano laboral.
Suor e luta:
Memórias do trabalho em Guimarães
O trabalho nas Memórias de Araduca






