Toponímia


Ruas, avenidas, vielas e praças: os nomes.
Diz-me o nome da tua rua e dir-te-ei a tua história. A toponímia é o arquivo a céu aberto da cidade. Porque se chama Rua da Rainha? Quem foi Paio Galvão? Onde ficava a Rua Escura? Nesta secção, descodificamos a malha urbana através dos nomes. Analisamos a evolução das designações, das origens medievais e populares às alterações políticas que usaram as placas das ruas como forma de propaganda e homenagem.


Os nomes das ruas não são meras etiquetas de orientação; são camadas de memória depositadas sobre o território. A toponímia de Guimarães conta a história da sua evolução urbana, das suas figuras ilustres e das mudanças de regime político. Esta secção é um guia para ler a cidade através das suas placas.
A etiqueta Toponímia agrega textos que investigam a origem e a mutação dos nomes dos lugares e vias de Guimarães. Começamos pela toponímia antiga, medieval e descritiva, que nos fala de ofícios (Rua dos Sapateiros), de características físicas (Rua Escura) ou de referências religiosas. Estes nomes são fósseis linguísticos que nos ajudam a perceber a funcionalidade da cidade antiga.
Depois, analisamos a toponímia oficial e política, que surge sobretudo a partir do século XIX. Vemos como os governos liberais, republicanos e do Estado Novo usaram o mapa da cidade para consagrar os seus heróis e apagar os adversários, num constante “batismo” e “desbatismo” de artérias e praças.
Descobrem-se as biografias de quem dá nome às grandes avenidas e pracetas, muitas vezes figuras desconhecidas do grande público atual. E não se esquecem os topónimos populares, aqueles que o povo teima em usar apesar das mudanças oficiais (como o Toural, a Feira do Pão, o Campo da Feira).
Percorrer estes textos é aprender a caminhar por Guimarães com outra atenção, percebendo que cada esquina tem um nome e que cada nome tem uma história.
As ruas falam:
História e significado dos topónimos
Toponímia nas Memórias de Araduca






