Publicidade

Anúncios vintage e banha da cobra.

Os anúncios comerciais são, inadvertidamente, cápsulas do tempo. Eles dizem-nos o que as pessoas comiam, vestiam, desejavam e compravam. Esta secção é um mostruário da vida económica e social de Guimarães através da lente da publicidade, desde os tímidos avisos oitocentistas aos reclames gráficos do século XX.

Os anúncios comerciais são, inadvertidamente, cápsulas do tempo. Eles dizem-nos o que as pessoas comiam, vestiam, desejavam e compravam. Esta secção é um mostruário da vida económica e social de Guimarães através da lente da publicidade, desde os tímidos avisos oitocentistas aos reclames gráficos do século XX.

A etiqueta Publicidade reúne uma coleção fascinante de apelos ao consumo que marcaram as páginas da imprensa local e as paredes da cidade. Aqui, analisamos a evolução da linguagem publicitária: a retórica pomposa dos antigos comerciantes, a introdução da imagem e do slogan, e a modernização das marcas.

Estes textos permitem recuperar a memória de estabelecimentos comerciais históricos já desaparecidos — chapelarias, mercearias finas, farmácias e hotéis — que foram referências na vida urbana. Através dos produtos anunciados, percebemos a chegada das inovações tecnológicas (as primeiras máquinas de costura, os gramofones, os automóveis) e as mudanças nos hábitos de higiene e moda.

Há também um lado curioso e por vezes cómico nos anúncios de mezinhas milagrosas ou serviços duvidosos, que refletem a credulidade e as necessidades da época.

Mais do que curiosidade gráfica, a publicidade é aqui tratada como documento histórico. Ela revela o poder de compra, a estratificação social e a dinâmica de um mercado em constante mutação. É a história de Guimarães contada através do que se comprava e vendia.

A Arte de vender:
Memórias da publicidade em Guimarães

Publicidade nas Memórias de Araduca