A Oliveira

A praça, a árvore, a Colegiada, o Padrão.

É, hoje, a sala de visitas por excelência e o epicentro histórico de Guimarães. A Praça da Oliveira, a velha Praça Maior, resume, em poucos metros quadrados, séculos de história. Da lenda da oliveira que reverdeceu ao gótico do Padrão, passando pela imponência da igreja da Colegiada e pelos antigos Paços do Concelho. Nesta secção, dissecamos a evolução deste espaço público, palco de feiras, procissões e revoltas, e o seu papel central na vida vimaranense.

Se Guimarães tem um coração, ele bate na Praça da Oliveira. Ponto de encontro entre o poder religioso (a Colegiada) e o poder civil (a antiga Câmara), este largo é um palimpsesto de estilos e memórias. Aqui, analisamos os monumentos que a definem e as histórias que o seu pavimento esconde.

Nos textos e imagens dedicados à Oliveira, encontra-se a biografia do espaço público mais emblemático da cidade. A narrativa começa, inevitavelmente, com a lenda da oliveira milagrosa e a fundação do Padrão, monumento gótico suposta, mas erradamente, relacionado com a batalha do.

Os textos dissecam a arquitetura envolvente: a Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, com a sua torre manuelina, e os antigos Paços do Concelho, com a sua arcada gótica. Mas a praça é, sobretudo, um lugar de vivência. Documenta-se a sua evolução funcional: de adro de igreja e cemitério medieval a praça de comércio, palco de touradas e, mais tarde, sala de visitas turística.

Analisa-se também as transformações urbanísticas, como o calcetamento, a colocação e remoção de chafarizes e as alterações nas fachadas dos edifícios domésticos que a enquadram (as famosas casas de alpendre).

Esta é a história do lugar onde tudo acontecia. Das proclamações políticas às festas religiosas, a Praça da Oliveira viu passar o melhor e o pior da história de Guimarães. Conhecer esta praça é conhecer a síntese da alma da cidade.

No coração do Burgo:
A Praça Maior de Guimarães

A Oliveira nas Memórias de Araduca