Mulheres


As mulheres de Guimarães.
Durante séculos, a História foi escrita no masculino, remetendo as mulheres para um papel secundário ou invisível. Esta secção procura corrigir esse desequilíbrio, resgatando a memória das mulheres vimaranenses. Da fundadora Mumadona Dias às operárias fabris, passando pelas escritoras, professoras e beneméritas. Uma homenagem àquelas que, na sombra ou na luz, construíram a cidade, geriram patrimónios e lutaram pela sua emancipação.


Durante séculos, a História foi escrita no masculino, remetendo as mulheres para um papel secundário ou invisível. Esta secção procura corrigir esse desequilíbrio, resgatando a memória das mulheres vimaranenses. Da fundadora Mumadona Dias às operárias fabris, passando pelas escritoras, professoras e beneméritas. Uma homenagem documental àquelas que, na sombra ou na luz, construíram a cidade, geriram patrimónios e lutaram pela sua emancipação.
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A Outra Metade da História: Vozes e Rostos Femininos
A história de Guimarães não foi feita apenas por reis e guerreiros. Foi também edificada, gerida e vivida por mulheres. Esta secção dedica-se a retirar da invisibilidade histórica o papel feminino na construção da sociedade vimaranense, destacando tanto as figuras de proa como as anónimas que sustentaram a economia e a família.
Sob a etiqueta Mulheres, procuramos dar o devido relevo à ação feminina ao longo dos tempos. Começando, inevitavelmente, pela figura tutelar de Mumadona Dias, a mulher mais poderosa do seu tempo e a verdadeira fundadora do burgo, avançamos pelos séculos para encontrar outras protagonistas. Em muitos casos, é a história das mulheres que ficaram, num tempo em que o sorvedouro da emigração retirava à demografia da região grande parte da sua componente masculina. Mulheres que ficaram ao leme da casa, que se acostumaram a governar o seu destino e as duas famílias, dando à família minhota traços de matriarcado ainda hoje visíveis.
Focamo-nos nas beneméritas que deixaram legado na assistência social, nas intelectuais e artistas que desafiaram as convenções do seu tempo, e nas professoras que educaram gerações. Mas a história das mulheres em Guimarães é indissociável da história do trabalho: recordamos aqui as operárias têxteis, as bordadeiras e as comerciantes que foram o motor silencioso da economia local.
Observam-se também as transformações nos direitos e na condição social da mulher, a luta pelo voto e pela participação cívica. Estes textos trazem à luz documentos que mostram mulheres a gerir propriedades, a litigar em tribunal e a chefiar famílias, contrariando a ideia de uma submissão passiva.
É um contributo para uma história mais justa e completa, onde o protagonismo é partilhado e onde se reconhece que a Cidade Berço foi, em grande medida, embalada por mãos femininas.
A outra metade de Guimarães:
Vozes, mãos e rostos femininos
Mulheres de Guimarães nas Memórias de Araduca






