Mosteiros e Conventos


Os edifícios, as ordens, os religiosos.
Guimarães foi, durante séculos, uma cidade de conventos. As ordens religiosas moldaram a malha urbana, a economia e a espiritualidade local. De Santa Clara a São Francisco, passando pelos capuchos e domínicos. Nesta secção, conta-se a história destas cidades dentro da cidade: a sua fundação, a riqueza artística dos seus claustros e igrejas, e o efeito de 1834, quando a extinção das ordens ditou o abandono ou a reconversão destes edifícios monumentais.


Imponentes e silenciosos, os antigos edifícios conventuais são marcos incontornáveis na paisagem de Guimarães. Mas o que se passava para lá dos muros? Esta secção recupera a memória da vida monástica e analisa o impacto arquitetónico e social das diversas ordens religiosas que se estabeleceram no burgo.
Os textos sobre os mosteiros e os conventos reúne a história das grandes casas religiosas de Guimarães. Desde as clarissas de Santa Clara (hoje Câmara Municipal) aos franciscanos e dominicanos, cada ordem deixou uma marca profunda na cidade.
Aqui analisa-se o património edificado: a beleza dos claustros, a talha dourada das igrejas e as obras de arte sacra encomendadas pelos frades e freiras. Mas vai-se além da pedra. Explora-se o poder económico destes mosteiros, que possuíam vastas propriedades e influenciavam a política local, e o seu papel na assistência e educação.
Um capítulo fundamental é o destino destes edifícios após a extinção das ordens religiosas em 1834. Como é que a cidade absorveu estes complexos gigantescos? Documenta-se a transformação de conventos em quartéis, hospitais, liceus ou repartições públicas, um processo de adaptação que salvou as estruturas mas alterou para sempre a sua função.
Fala-se também das casas desaparecidas e das pequenas ermidas monásticas. É uma viagem a um tempo em que o ritmo da cidade era marcado pelos sinos e em que a vida espiritual e a vida terrena se cruzavam nos parlatórios.
Silêncio, oração e conflitos:
O legado monástico em Guimarães
Mosteiros e conventos nas Memórias de Araduca






