Festas e Romarias

Calendário festivo, santos de devoção e arraiais.

O calendário de Guimarães é pontuado por momentos de celebração que rompem a rotina do trabalho. Esta secção abrange o ciclo festivo anual (excluindo festas como as Gualterianas e Nicolinas, que têm destaque próprio). Das fogueiras dos Santos Populares à Solenidade dos Passos, passando pelas romarias rurais de verão. Percebe-se a estrutura da festa: a procissão, a música filarmónica, o fogo-de-artifício e a função social do arraial como local de encontro e namoro

A festa é uma necessidade social. Em Guimarães, o ciclo anual de romarias e celebrações religiosas cumpre, há séculos, a função de reunir as comunidades, renovar laços e celebrar a identidade. Nesta secção, percorremos o calendário festivo do concelho, do inverno recolhido ao verão explosivo dos arraiais.

Nos textos que falam das festas, documenta-se a diversidade das celebrações vimaranenses. O ano arranca com tradições antigas, como as festas de São Brás e a Procissão dos Passos, uma manifestação barroca de penitência que enche as ruas da cidade de silêncio e roxo.

Com a chegada do bom tempo, o concelho floresce em romarias. Cada freguesia tem o seu padroeiro e a sua festa. Aqui analisa-se a anatomia destas romarias: o binómio fundamental entre a liturgia (missa e procissão) e o arraial profano (a música, a dança, o fogo-de-artifício).

Destacam-se eventos de grande carga simbólica, como a peregrinação à Penha, a peregrinação da Lapinha ou a Romaria Grande de São Torcato, onde o folclore e a fé caminham de mãos dadas.

Mas também se fala das festas desaparecidas e daquelas que se transformaram. O objetivo é compreender a festa como um fenómeno histórico e antropológico.

Estes textos mostram que, por trás da aparente desordem e alegria do arraial, existe uma estrutura ritual complexa e uma tradição secular de ocupação festiva do espaço público.

O calendário das festas
Romarias, procissões e arraiais.

Festas e nas Memórias de Araduca