Economia


Ofícios, fábricas, campos e lojas.
Guimarães foi, e ainda será, uma colmeia produtiva. Do labor medieval dos artífices às grandes fábricas têxteis que desenharam a sociologia do concelho, a secção dedicada à economia convoca materiais para a compreensão do desenvolvimento local. Aqui, traça-se o perfil das atividades que geraram riqueza: a cutelaria, os curtumes, a fiação e o comércio tradicional. Uma análise sobre o trabalho, as empresas familiares e as crises e sucessos que marcaram o tecido económico vimaranense.


A imagem de Guimarães foi constituída tanto nos campos de batalha como no chão das fábricas. Esta secção dedica-se a analisar as forças vivas da economia local, dissecando a evolução das atividades produtivas que transformaram um burgo medieval num dos polos industriais mais importantes do país.
Não se pode contar a história de Guimarães sem falar de trabalho. A secção Economia agrega textos que exploram as raízes profundas da vocação produtiva vimaranense. Desde as antigas corporações de ofícios — com destaque incontornável para os curtidores, tecelões e cutileiros que deram fama à terra — até à explosão da indústria têxtil nos séculos XIX e XX, aqui se documenta o pulsar económico do concelho.
Mais do que números ou balanços financeiros, interessa-nos a história das oficinas e casas comerciais e industriais, muitas vezes de cariz familiar, que atravessaram gerações. Como nasceram, como cresceram e, em alguns casos, como desapareceram, deixando para trás imponentes catedrais industriais hoje reconvertidas ou em ruína.
Aborda-se também a evolução do comércio tradicional, das lojas históricas que definiram a vida do centro urbano e que enfrentaram os desafios da modernidade. Os textos aqui reunidos refletem sobre as crises cíclicas, as mudanças tecnológicas e o impacto social da economia na vida das populações — das greves operárias à filantropia dos grandes industriais.
Esta é uma leitura sobre o saber fazer vimaranense. Uma viagem à capacidade de iniciativa local, despida de mitos, que procura explicar como a economia moldou a demografia, o urbanismo e até a cultura de Guimarães. Porque, no princípio, a história da cidade é também a história do sustento das suas gentes.
O motor do burgo:
Trabalho, Produção e Comércio
A economia nas Memórias de Araduca






